segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Nica Bad e sua turma

Pessoal, peço desculpas. Não sei desenhar, não sou cartunista e as minhas piadas são tenebrosas. Não saber desenhar, aliás, é uma das minhas maiores frustrações - comassim, logo eu, filha de artista plástica com desenhista industrial! Mas a cena representada na tirinha abaixo é verídica e, na minha cabeça, precisava virar uma tirinha. Malz aê, gente. Isso não vai se repetir. Er... acho.
(Clica na imagem que você vai pra um álbum esquisito onde poderá ampliar a imagem, porque depois de 3 horas não consegui descobrir como armezenar imagens no Blogger! - editado: consegui!).

Aaahh, a propósito, algumas celebridades fizeram um vídeo em resposta ao meu último post. Justo, muito justo. Assiste aê!

domingo, 2 de novembro de 2008

Modelo que come pedra

Então, caríssimos.

Esta semana, além de machucar os dedos demais, também fiz outras coisas. Uma delas foi um quarto furo na orelha esquerda. Pra quê um quarto furo, vocês me perguntariam? Não sei, meus amigos. Deve ser tédio. Eu sei que o bichinho inflamou, minha orelha inchou e eu estou o próprio Dumbo.

Mas eu juro que não vim falar da minha orelha. Chega de falar das minhas perebas, please.

Esta semana, além de me emperebar toda, fui parar de gaiata num evento de gente chique e famosa com um amigo queridíssimo. Eu juro, só queríamos ir ao cinema ver o filme do Al Pacino. Mas acabamos de gaiatos numa première. Uh-uh.

Na première, tinha vários famosos e tal, e um deles era uma modelo/atriz famosééésima chiquerééésima altééésima magrééésima linda pra caralhéééésima, com 300 fotógrafos em cima se estapiando pra fotografar, linda, maravilhosa, deslumbrante, impecável, um luxo, meo deos, tudo o que você queria ser Barbie.

Foi aí que começaram as minhas elucubrações, né. Essas mulheres, minha gente, pra começar, não são mulheres de verdade, vocês sabem. Elas não suam, não peidam, não machucam os dedos, não ficam com o pé meio sujinho quando usam sandália baixa. Estão muito, muito acima de todos nós, mortais. E a minha teoria é a seguinte: essas mulheres não têm cu. Falei, pronto.

Sim, porque pra ser superior, superior de verdade, não pode ter cu que nem todo mundo. Esse orifício é aquilo que iguala todos nós mortais, e diferencia essas "mulheres" superiores. Mas é claro. O que as distinguem dos outros mortais não é a beleza ou a elegância, mas justamente a ausência do fiofó. As pessoas sentem de longe essa ausência, mesmo sem saber exatamente do que se trata, e reverenciam esses seres desprovidos daquilo que há de mais imundo, baixo, grotesco, e, portanto, humano em todos nós.

Aqui vai uma listinha de representantes dessa raça superior: Nicole Kidman, Anjelina Jolie, Isabeli Fontana, Audrey Hepburn... me ajuda a completar aê.

P.S.: A Gisele tem cu, sim. Ela é legal.
P.S.2: Comentário da minha amiga Isabel sobre a minha teoria: "Foi a coisa mais idiota que eu já ouvi". Concordo com você, Belzita.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

I've got blisters on my fingers

Não sei qual é a conjuntura astral do momento, mas ando machucando meus dedos demais. Esses dias fui abrir o forno e queimei o polegar da mão esquerda (inda tô com um bolhão do tamanho do planeta que está pedindo pra ser alfinetado já, já). Hoje quando saí de casa, bati a porta no meu indicador, fazendo sangrar a minha pobre unha. Ainda pouco, fui cortar uma pêra e adivinha o que aconteceu...

Eu sei que, em vez de ficar falando dos meus dedos, eu devia escrever um poste decente. Ah, deixa eu, vai.

sábado, 18 de outubro de 2008

Lítchãcha

Olha só como o tio Scott é sensacional. Em uma frasezinha, ele resumiu a minha vida toda.

"I was within and without, simultaneously enchanted and repelled by the inexhaustible variety of life."

Uma gracinha, não? Viva a lítchãtcha!

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Óculos.

Hoje eu fui pegar o meu óculos novo, já que meu grau aumentou e eu tchipo quase cega (zagero, ok).

puta. Até agora não consegui me adaptar com esse troço. achando que o cara da ótica tava querendo me sacanear e fez um óculos com 30 graus em cada lente. Se eu ficar mais cega ainda, vou voltar lá e metralhar todo mundo - incluindo o puto do oftamologista, que vai ver botou o grau errado (é um complô, gente, eu sei).

Essa coisa de óculos novo me fez entrar em elucubrações profundas sobre os meus - agora - quase dois graus de miopia (sem contar os de astigmatismo, que nem conta mesmo). Tava pensando na minha vida sem miopia. Tipo se eu operasse. Ok, o grau é baixinho, nem rola operação. Mas se de repente aparecesse uma fada e me deixasse enxergando pra caramba. Ou até se eu passasse a usar lente de contato, vai.

Engraçado que a ideia me deixou meio desesperada. Te juro; acho que gosto de não enxergar muito bem de vez em quando. Tem coisas que só um míope pode ver. A maioria das coisas fica mais bonita - ou menos feia - com uns graus de miopia. Inclusive eu. Aliás, deve ser por isso que eu me acho tão baranga de óculos.:F

Além do que, acho que ver as coisas de maneira menos nítida me deixa mais voltada para o meu self-inner-I. Você abstrai o mundo e fica lá, viajando na maionese. É bom poder tirar os óculos.

Naquele filme, Janela da Alma, tem um depoimento do Win Wenders (diretor de cinema xarope) que eu achei super legal quando ouvi. Ele diz que não gosta de lente de contato porque gosta de ver com as molduras dos óculos - gosta de ver com restrição. Concordei na hora. Sim, doeu, mas eu concordei com o Win.

Leitor, não é despeito. Não é fuga da realidade. Não é complexo de Édipo. Não são tendências psicopatas. Vai ver é só costume, mesmo.:T

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Já posso morrer.

Dizem que, para ter uma existência plena, um homem precisa escrever um livro, plantar uma árvore e ter um filho. Hoje em dia, tudo ficou muito mais fácil; ele só precisa escrever um blog, plantar uma árvore no site do Bradesco e fazer um filho no makemebabies.com.

Como eu quero terminar a minha vida de bem comigo mesma e com a humanidade, tratei logo de fazer os três. Portanto, apresento a vocês os meus bacuri.

Meu filho com o George. Claro, ele puxou o meu narebão.
Meu filho com o Gene Wilder. É tchipo igual ao outro, não? Olha o meu narebão aí.
Meu filho com o Les Claypool. Deve ter alguma coisa errada aí. Eles saem TODOS IGUAIS! Meus genes devem ser muito fortes, mesmo. Se ligou no narebão, né?
Minha filha com o John Cleese. Monstruooosa. E nariguda. Que nem a mãe.Meo Deos, um OGRO!!!!

Ok, eu sempre soube que não nasci pra ser mãe.

Pelomenos esses daí eu posso deletar com muita facilidade do meu agádê a hora que eu quiser. Imagina ter que acordar de madrugada para dar de mamar presses troço. Nheca.

domingo, 31 de agosto de 2008

O cheiro de Deus.

Hoje eu acordei dizendo: "...Ah, então manda ele levar o cheiro de Deus, pô!"

...

O que será que eu quis dizer com isso? O_o

sábado, 30 de agosto de 2008

Tudo novo.

Estranhe não.

O blógui mudou de nome, de cara, de endereço, de tudo. Infelizmente, para os dois ou três que lêem, só não mudou de dona.

O bichinho não tinha nem um mês e já tava precisando de um banho de descarrego. E agora, nesse novo ambiente, mais clean, mais arejado e com um nome mais condizente com o seu conteúdo, re-estreio o bloguinho - com todo gás.

(Quer dizer, gás há, só não há tempo pra postar. Papai do céu me dê mais tempo pra postar amém.)

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Novela, verdade, e tudo o mais.

Então. Aí...

Esse fim de semana, assisti pela primeira vez a um capítulo dessa novela que está bombando aí.
Na verdade, não consegui assistir mais de 20 minutos: estava ficando realmente muito deprimida.

Putzgrila, eita novelinha deprê, viu. Em 20 minutos, eu vi gente chorando por que a Juliana Paes ia morrer. Gente chorando porque a Juliana Paes morreu. Gente chorando porque a mãe postiça estava na cadeia. Gente chorando porque estava na cadeia. Assim não dá. Esse pessoal vai acabar com a água do planeta. E eu lá esperando um núcleo alegre, o Tadeu Melo aparecer, ou então a Elisângela, ou então o Eri Johnson, sei lá. Nada.

Mas nem vim comentar da novela, não. Esses dias, além da novela, estive também assistindo a um clássico filme de uma clássica banda de rock. Foi aí que eu descobri tudo.



Flora / Roberto Planta

A Patrícia Pillar na verdade é um clone no Robert Plant, que foi feito para que, mais tarde, ela pudesse fazer o seu papel em um filme sobre o Led Zepellin. Estão há anos trabalhando nesse filme para que ele seja o mais realista possível, englobando vários momentos da banda e da vida de seus músicos, e por isso ainda não foi divulgado. Mas isso não é óbvio? Como é que eu não tinha percebido isso antes.

domingo, 24 de agosto de 2008

Ela e o cigarro.

Então. Aí...

Estou há três dias sem fumar, graças a uma crise alérgica que me deixou toda fudidz. Daí eu pensei "vá, cigarro de cu é rola". É claro que, assim que todos os resquícios de catarro se forem do meu pulmão e eu estiver respirando direitinho, mudarei de idéia. Mas, por enquanto, estou tentando ter alguma força de vontade.

A falta da chupeta do demônio tem me deixado mau-humorada pra chuchu. Mas até agora eu não sucumbi. Descobri que existe uma característica minha muito forte que, se antes contribuia para que eu fumasse mais, agora é minha grande aliada anti-tabagista: a procrastinação. Se antes eu fumava pra procrastinar, agora eu procrastino pra não fumar. Sacou?

Explico. Antes - por motivos enrolarótios, claro -, eu fumava um cigarrinho antes de fazer qualquer coisa. Do tipo, "já vou estudar, vou só fumar esse cigarrinho aqui"; "já vou lavar o banheiro, deixa só eu terminar esse cigarrinho antes", ou ainda "já vou me jogar desse prédio, só vou fumar mais este aqui". Nesses dias, tenho feito o contrário: eu me auto-enrolo-me a mim própria pra não fumar. "Já vou fumar um cigarrinho, deixa só eu olhar meu orkut antes"; "assim que eu terminar esse livro, fumo um cigarrinho"; "fumo um cigarrinho depois do jantar. Mas primeiro vou tomar um banho e re-assistir todos os meus filmes do Monty Python".

Sabia que a boa e velha procrastinação ainda ia me servir pra alguma coisa. Viu só, mãe?